Especialistas ouvidos por INFO Online indicam dez tecnologias que vão mudar a forma como crianças, jovens e adultos aprendem.
Saiba como ferramentas de colaboração, jogos online e até
redes sociais vão ajudar a qualificar mão de obra, formar cientistas e
espalhar o conhecimento. Veja abaixo a lista de indicações criada pelos
professores e especialistas Luli Radfahrer e Gil Giardelli.
1 - Videogames – Os consoles PlayStation 3 e Xbox
360 são compatíveis com sensores e possuem conexão à internet. Eles
permitem também fazer videoconferência e acessar o conteúdo de parceiros
comerciais. O ponto forte destes dispositivos é o uso dos ambientes
didáticos virtuais que permitem rápidas decisões, segundo Radfahrer.
2 - Sensores – Além do Kinect, da Microsoft, a
Nike comercializa a pulseira FuelBand, que permite acompanhar o
histórico de atividades e rastrear os praticantes de atividades físicas.
De acordo com o especialista, os profissionais da área de saúde podem
usufruir desta tecnologia para estimular alunos e pacientes.
3 - GPS – O dispositivo
de posição global ajuda no ensino da geografia e disciplinas como
dinâmica populacional ao informar as referências de latitude, longitude e
altitude. “Eles também mensuram alterações físicas no ambiente e podem
ser usados em atividades correlacionadas com ciência”, diz Radfahrer.
Hoje, há carros, telefones e relógios com receptores embutidos.
4 - Circuitos abertos – O Arduino possui
enfoque nos estudantes e permite compreender a eletrônica e o
funcionamento de máquinas. Além disso, atrai curiosos que desejam criar
os seus próprios circuitos usando uma biblioteca pública de comandos.
5 - Tablets – Além dos videogames, os tablets
serão cada vez mais usados durante as rotinas escolares. De acordo com
Radfahrer, estes dispositivos agregam conteúdos interativos às aulas e
substituem livros didáticos e vídeos. As tarefas de campo, seminários e
visitas técnicas também podem usufruir desta tecnologia.
6 - Cloud services – Os serviços na nuvem
facilitam a sincronia de trabalhos em equipe e a organização de
repositórios coletivos. Hoje, é possível criar contas em serviços de
hospedagem de arquivos e pacotes de escritório, por exemplo, e
acompanhar o andamento de projetos de qualquer computador ou tablet com
acesso à web.
7 - Fim dos espaços concretos e aulas cronometradas
– Hoje, os sites Coursera, Academicearth e Einztein permitem lecionar a
partir de qualquer região com acesso à internet assuntos sobre ciências
da computação, genoma e ciência das máquinas. “Sua universidade está em
greve? Continue estudando em rede”, comenta Giardelli. Já Radfahrer
comenta que este sistema de ensino ajuda a acompanhar o aluno
individualmente, esclarecer e monitorar as dúvidas e criar avaliações.
Há também os grupos de estudos Inovadores ESPM, LibraryThing e
PaperBackSwap. Geralmente, estes sites contam com bibliotecas virtuais
com documentários, vídeos e apostilas.
8 - Simulador – Esta tecnologia pode ajudar
na compreensão de situações complexas e dinâmicas que poderia levar dias
com cálculos humanos. Os simuladores também ajudam a compreender os
relacionamentos pessoais, intervenções cirúrgicas e administração de
empresas ou cidades.
9 - Robôs – Na Coréia do Sul, os alunos de
algumas escolas lidam com um robô durante as aulas. Na área de saúde,
estas máquinas conseguem simular sintomas e ajudam médicos durante
treinamentos. Há também o software chamado Robo Ticot, um projeto
europeu que, de acordo com os desenvolvedores, possui grande facilidade
em interagir com as pessoas e pode ser usado em áreas educacionais,
governamentais e empresariais.
10 - Personalização –Tecnologias lançadas
recentemente permitem gerar bases de dados complexas, analisar métricas e
criar sistemas de recomendação. Estes serviços podem ser usados para
auxiliar programas de ensino individualizado com base no histórico e
necessidades do aluno.
Fonte: http://info.abril.com.br